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Animal não é mala! Como viajar com pets na cabine?

Entenda a importância de preparar o seu animal antes da viagem!

Quem já considerou levar o pet junto na viagem sabe: não é uma simples decisão logística — é emocional. Nossos bichinhos fazem parte da família, e incluí-los em momentos importantes, como férias ou uma mudança de país, parece natural. E quando se trata de uma despedida definitiva? A gente nem cogita essa possibilidade. Eles vão junto.

Mas se você está planejando transportar seu animal na cabine do avião, vale a pena fazer uma pausa e refletir:
Será que essa escolha, que parece mais segura para você, também é a mais confortável para ele?

 

O conforto que tranquiliza a gente… pode estressar o pet

Ao pensarmos em embarcar com nossos pets, é comum sentirmos mais segurança com a ideia de levá-los na cabine. Afinal, assim podemos vê-los, saber que estão ali por perto, acompanhar cada movimento. Isso nos traz alívio.

Mas será que esse mesmo ambiente que nos tranquiliza — cheio de gente, vozes, cheiros e ruídos — proporciona o mesmo conforto para o seu pet?

 

O que dizem as regras?

De acordo com o manual Live Animals Regulations, da IATA, todos os animais que viajam na cabine — exceto cães de serviço enquanto estão em trabalho — devem permanecer dentro de suas bolsas de transporte, acomodadas abaixo do assento dianteiro.

Ou seja, mesmo que estejam com você na cabine, os animais não podem circular, nem ser segurados no colo durante o voo. E embora isso pareça mais próximo e seguro, a experiência sensorial da cabine pode ser bastante intensa e até desgastante para eles, principalmente se não estiverem bem preparados.

 

A cabine é um turbilhão de estímulos — e o seu pet sente tudo

Cães e gatos têm sentidos muito mais aguçados que os nossos. Eles percebem sons, cheiros e movimentos com muito mais intensidade. Por isso, estão o tempo todo interagindo com o ambiente — mesmo que você não perceba.

Agora imagine a cabine de um avião:

  • Cheiros diversos (comida, perfumes, produtos de limpeza, outros animais);
  • Barulhos altos e variados (vozes, motores, alertas sonoros, comunicados da tripulação);
  • Movimentação constante de pessoas estranhas, luzes e estímulos visuais.

Para um animal que não foi condicionado, tudo isso pode ser assustador!

E o que vai determinar se esse ambiente será suportável ou estressante?
A forma como o pet foi exposto a esses estímulos antes da viagem.

 

O cérebro do seu pet faz associações — para o bem ou para o mal

Os animais são mestres em fazer conexões. Quer um exemplo?

Imagine o barulho do carro do seu vizinho. Se esse ruído for apenas um som alto e inesperado, pode assustar o seu pet. Mas se todos os dias esse mesmo som vier segundos antes da sua chegada em casa, o animal pode associá-lo à sua presença. Resultado? Ele sente alegria — não medo.

Esse é o princípio da associação. E ele se aplica a tudo: pessoas, lugares, cheiros, sons. Por isso, expor o pet gradualmente aos estímulos que encontrará durante a viagem é tão importante.

 

Diferente da mala, o seu pet precisa ser preparado com antecedência

Quando vamos viajar, costumamos deixar para fazer a mala na última hora, não é? E tudo bem — a mala aguenta. Mas o seu animal não uma bagagem.

Ele precisa de tempo, treino e paciência para se adaptar à ideia de viajar. Preparar e condicionar o seu pet com antecedência faz toda a diferença para a segurança e o bem-estar dele — e também para a sua tranquilidade.

Quem acompanha a Petwork Travel no Instagram já ouviu essa frase algumas vezes:

"O transporte aéreo de animais é extremamente seguro, desde que o pet esteja saudável, condicionado ao embarque e que todas as normas da IATA sejam seguidas."

Esses três pilares sustentam toda a segurança da viagem. E, no caso da cabine, a responsabilidade por cada um deles é sua — não da companhia aérea.

Como ajudar seu pet a se sentir seguro?

Tudo começa pela bolsinha de transporte. O ideal é que o animal a reconheça como um local familiar, aconchegante e previsível — quase como uma toca.

Depois, leve-o (sempre dentro da bolsinha) a ambientes movimentados, como mercados, feiras-livre, shoppings e até aeroportos. Isso ajuda a acostumá-lo aos cheiros, sons e movimentação. Uma ótima dica é colocar vídeos com sons de aviões perto do seu pet enquanto ele descansa em sua bolsinha. Com o tempo, ele vai entender que nada daquilo é uma ameaça.

E quanto mais cedo você começar, melhor. Animais bem condicionados conseguem relaxar, dormir e se sentir protegidos mesmo dentro da cabine.

 

E se ele não se adaptar?

A maioria dos animais se adapta com facilidade — especialmente quando o processo é feito com carinho e constância. Mas, se ainda assim houver dificuldades, vale buscar ajuda especializada. Recomendamos procurar um adestrador profissional cadastrado na Federação Brasileira dos Adestradores de Animais (FEBRAAD).

Com acompanhamento adequado, a viagem pode ser tranquila para todos — inclusive para o seu coração.

 

Conclusão: quem ama, prepara

Levar o pet na cabine pode parecer a escolha mais cuidadosa — e, muitas vezes, é. Mas essa decisão só faz sentido quando há preparação.

A cabine é um ambiente intenso. E, para que o animal não apenas suporte, mas viva essa experiência com conforto e segurança, ele precisa estar condicionado com antecedência.

Lembre-se: o que traz conforto para você pode ser estressante para o seu pet — e o que traz tranquilidade para ele, é o que vai te dar paz durante a viagem.

Porque, no fim das contas, quem ama, prepara. E quem prepara, cuida.

 

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